Wednesday 29 July 2009

Os templos e o beijo estalado na Mongólia

Seguindo viagem, fizemos uma parada curta na cidade de Ulan Ude, ainda na Rússia (eles se orgulham de ter a maior estátua da cabeça do Lênin do país!). A partir dali nós deixamos a Transiberiana para trás, pois ela segue sempre em direção ao leste, até a cidade de Vladvostok (quem aí jogou WAR?), na costa do Oceano Pacífico, e passamos a percorrer a Transmongoliana que segue para o sul, até a cidade de Ulaambaatar, a capital da Mongólia! O cenário agora é muito diferente do da Sibéria: as montanhas com pinheiros dão espaço aos morros baixos cobertos de grama – estilo Teletubbies.
A passagem pela fronteira entre a Rússia e a Mongólia levou 5 longas horas. Assim que colocamos os pés para fora do trem, as 7h da manhã de domingo, uma menina nos recebeu com uma plaquinha com os nossos nomes, um largo sorriso no rosto e um empolgado “Welcome to Mongolia!”. Entramos no carro e fomos até o apartamento dela (200 metros da estação de trem), onde havíamos reservado um quarto para os próximos dias.
Fomos passear pela cidade. Logo na saída do hostel esperávamos o sinal fechar para atravessarmos uma rua e uma senhora (pra lá dos seus 50 anos, com um chapéu muito simpático), que vinha ao nosso lado fez sinal para atravessarmos mesmo assim, e seguiu caminhando em meio aos carros que não paravam. Nós admiramos a coragem dela e seguimos como uma sombra. Ao chegar ao outro lado sãos e salvos ela virou pra gente e começou a falar em mongol, mas assim que percebeu que não havíamos entendido nada ela disse: “English?”. Assentimos com a cabeça. Aí veio o susto: Ela me abraçou forte e me lascou um beijo estalado na bochecha. Imediatamente me deixou de lado e se pendurou no Filipe que, desconfiado como um bom paulistano, já colocou as mãos nos bolsos, hehehe... Ela abraçou e beijou ele também e se virou e foi embora, sorridente!
Seguimos nosso passeio até o Museu Nacional, que conta a história de toda a região desde a Idade da Pedra até os dias de hoje, bastante interessante. Depois fomos até o Gandantegchinlen Khid, um monastério budista fascinante, com os monges rezando enquanto os turistas tiram fotos e jogam farelos para as pompas, que combinação...



Fomos também ao Palácio do Governo (ou o Parlamento), onde tem uma estátua gigantesca do Gengis Khan (o grande herói nacional).



Visitamos ainda o Museu de Choijin Lama, um antigo monastério budista que não opera como tal desde 1938, sendo hoje um museu à religião, também interessante.

1 comment:

  1. Oooooi!
    Que inusitado hein? beijo estalado bem no meio da calçada? Depois nós brasileiros que somos...hospitaleiros!!!
    =D

    Otimas aventuras!
    Beijos

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