Friday 10 July 2009

A Capital do Maior País do Mundo!

Enfim, chegamos à capital Russa! Como é que eu vou descrever Moscou sem usar chavões... Exuberante? Marcante? Contraditória? Forte? Russa... é isso que ela é... e, acreditem, isso significa muito!
A Praça Vermelha, com os prédios que a rodeiam é Majestosa! O Kremlin com o seu muro vermelho é Imponente! A Catedral de São Basílio, com as cúpulas coloridíssimas é Espetacular! O Mausoléu do Lênin, ai meu Deus... E não é que o cara tá lá dentro mesmo? ? ?
Ok, vamos por partes:
Chegamos em Moscou no final da tarde e fomos direto pro hostel. Nem saímos mais neste dia. Desta vez ficamos em um dormitório com mais 8 pessoas, mas até que demos sorte, pegamos colegas de quarto “gente boa”. Umas americanas, uns australianos e uns franceses.
Cedinho no dia seguinte saímos para ver o que a cidade tem de mais popular, a Praça Vermelha. Caminhadinha curtíssima, o hostel ficava a menos de 10min. Chegando lá: pessoas, várias pessoas! E uma fila que não se via o fim. Tiramos muuuuitas fotos! A partir de agora vou colocando as fotos conforme vou contando sobre os lugares, assim fica mais fácil de acompanhar.
A Catedral de São Basílio é realmente impressionante (apesar de termos achado que ela era bem maior do que realmente é), super colorida, e vendo de perto os detalhes são ainda mais ricos. A construção da catedral foi finalizada em 1561, e a visita ao interior destoa completamente da vista que se tem do lado de fora: algumas capelas pequenas, com algumas imagens, tudo muito simples, escuro e com aparência velha, nem parece que estamos no mesmo lugar.
Catedral de São Basílio



Diretamente do outro lado da praça tem um prédio todo vermelho com detalhes em branco, lindíssimo. Este é o Museu Histórico do Estado, que ao que me parece é muito mais interessante por fora do que por dentro.

Museu Histórico do Estado



Em uma das laterais da praça fica o GUM um shopping assim, de frente para o Kremlin. É na verdade um dos prédios que mais chama a atenção na praça, pelo seu tamanho e pela sua beleza. Ele foi construído em 1890 mas permaneceu fechado e abandonado durante todo o período comunista. Hoje é um local para abastados e curiosos (nós!).

GUM



Finalmente, no lado oposto ao shopping fica o Kremlin. Sede do governo Russo, é um conjunto de prédios rodeado por um muro vermelho. Grande parte do local não é acessível a turistas, mas ainda assim pode-se fazer uma visita guiada por parte do complexo. Em uma das esquinas do muro fica a Tomba do Soldado Desconhecido, em homenagem aos mortos na Segunda Guerra Mundial.

Um dos portões de entrada do Kremlin.


Muros vermelhos do Kremlin.


Tumba do Soldado Desconhecido.



Uma das atrações mais procuradas da Praça Vermelha, ao menos é para aquela loooonga fila que vimos logo que chegamos levava: O Mausoléu do Lênin. É um prédio de pedra com um monte de guardas, em cada canto. Então, depois de ficar mais de hora na fila, tu vai seguindo um corredor, e tudo é muito escuro, e as paredes são pretas e tem um guarda em cada curva (e eles te mandam tirar as mãos do bolso, sem falar, com mímicas... hihihi). Daí, depois de uma curva lá tu dá de cara com o corpo do Lênin! Eu levei um susto! O cara tá lá, deitado, como num funeral mesmo, tem um caminhozinho que tu faz a volta ao redor dele e sai pelo outro lado. Pra falar a verdade, depois de 85 anos embalsamado, depois de tantos “conservantes” o corpo do cara mais parece um boneco de cera, mas eles juram que não! Durante alguns anos o corpo do Stálin esteve ao lado do Lênin, mas depois ele foi cremado e as cinzas estão junto do seu busto, entre o Mausoléu e o muro do Kremlin, junto com bustos e cinzas de outros grandes líderes Russos. Obviamente não pude tirar fotos dentro do Mausoléu, mas a fotinho do lugar por fora tá aí:

Mausoléu do Lênin.



Fora isso, também fomos ao Mercado Izmailovsky, que é tipo um brique, meio afastado mas enorme, compramos umas besteirinhas por ali. Depois resolvemos dar uma passada no Museu da Guerra Fria, mas parece que ele mudou de lugar, porque não tivemos jeito de achar o tal do lugar. Fomos então ao Museu de História Contemporânea, mas ele não abre nas segundas-feiras. Sem muita sorte, acabamos curtindo Moscou nas ruas mesmo, caminhamos bastante (sob sol e sob chuva), e, não posso deixar de mencionar, ficamos impressionados com as estações de metrô (detalhe: a malha de metrô de Moscou mede cerca de 278,8km!). As estações são verdadeiras obras de arte subterrâneas. Muitas delas com resquícios da época soviética, com bustos do Lênin, do Stalin, Marx, etc, isso fora os painéis com camponeses e crianças felizes. Fora as tantas vezes que a gente vê os soviéticos martelos e foices.

2 comments:

  1. Já disse que a viagem de voces é uma aula de história??!?!!? Pois é! E muito melhor, contada quase que ao vivo!!
    hehehehe

    beijaoo

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  2. Sim.. a viagem é quase um atlas! mto bem ilustrado!!!

    bjo grande Tamy!!!!

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