Ao que parece o grande atrativo da cidade é que foi aqui que os Bolcheviques, a mando de Lênin, em 1918, assassinaram o último Czar da Rússia, Nicolau II e toda a família dele (mulher, filho, quatro filhas, e ainda o médico da família, um servo, uma camareira e o cozinheiro)! Anos mais tarde a família – os Romanov – foram canonizados como mártires pela igreja ortodoxa. Sim, e eles usam isso como chamarisco para turistas.
Tu visita o local onde eles foram mortos e onde agora tem uma igreja, e uma estátua em homenagem a eles:
Depois tu vai até o meio da floresta e visita o local onde foram enterrados os corpos e onde agora tem um monastério.
E é isso aí!
Nesta cidade ficamos em um hostel que nos parecia quase que a única opção quando fizemos a reserva, meses atrás, pela internet. O local é um apartamento de um quarto, que a Katia (menina que gerencia o local), conseguiu convencer os seus pais a fazerem um hostel. O resultado são uns beliches na sala e no quarto, umas camas de armar e um sofá cama. Tudo muito velho. A impressão de todos que chegam é de “Putz... Onde é que eu vim parar...”. Mas no final das contas a Katia é tão tão tão querida e atenciosa, e o pessoal que fica lá também é tão legal que não tem como sair com arrependimento de ter ficado lá.
Conhecemos neste hostel pessoas super interessantes. A gente que achava que a nossa viagem era longa, ficou de queixo caído com as viagens que as pessoas estão fazendo! Conhecemos umas gurias escocesas que estão viajando por 8 meses! E uma americana que está viajando há 20 meses! As pessoas fazem coisas incríveis, de verdade!
Ekaterimburgo valeu por isso, pelas pessoas que conhecemos e pelo descanso da viagem vindo de Moscou e para a preparação da que estava por vir, de 52 horas, até Irkutsk, a capital da Sibéria!
Dá-lheee Meuzito!!
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