Mais duas cidades grandes em poucos dias: Cingapura e Kuala Lumpur (capital da Malásia). Sem muito de espetacular, aqui vai uma descrição rapidinha e umas fotinhos:
Cingapura é uma “Ilha-Cidade-Estado”, ou seja, uma cidade que sozinha já forma um país e fica em uma ilha. Juntamente com Mônaco e o Vaticano são as últimas cidades-estado existentes no mundo, mas, ainda assim, Cingapura é consideravelmente maior que as outras duas (710,2km2, 2km2 e 0,44km2, respectivamente).
O que impressiona mais na cidade é a limpeza. Não se vê um lixinho sequer no chão! Uma coisa esquisita é que não se vê também muitas pessoas caminhando nas ruas. Não sei se isso se aplica mais a região por onde andamos, mas parece que ta todo mundo dentro de shoppings (ele tem muitos) ou indo de carro pra algum lugar.
Um dos grandes orgulhos da cidade é a sua super enorme roda-gigante! Eles têm a maior do mundo! Isso mesmo, maior do que a conhecidíssima London Eye. A “Singapore Flyer” mede 165m de altura, enquanto a inglesa é 30 metros menor.
Ah! Eles têm também a maior fonte do mundo! Ou pelo menos dizem que tem. Ela recebeu o título no Livro dos Recordes Guiness no ano de 1998, eu não consegui descobrir se alguém construiu alguma maior depois. Vai entender essas coisas... Os asiáticos têm disso, querem sempre construir os superlativos, gostam de recordes.
Fora isso, a Marina Bay, e a orla do Rio Cingapura são um gostoso passeio. Ficamos sentados observando os barcos passarem até anoitecer. Aí as luzes se acendem e fica tudo mais bonito!
Kuala Lumpur, a capital da Malásia foi nossa próxima parada. A cidade é uma típica capital asiática. Tem uma população de 1.6 milhões de habitantes (mais ou menos o mesmo que Porto Alegre).
Mais uma vez vemos um superlativo na Ásia: As Petronas Twin Towers, (tenho certeza de que reconhecerão os prédios na foto), construídas em 1998, medem 451,9 metros de altura em 88 andares e eram os prédios mais altos do mundo até 2004, quando foram ultrapassados pelo Taipei 101 em 57,3 metros. Mas, com muito orgulho eles ainda enchem o peito para dizer que elas continuam sendo as Twin Towers (dois prédios gêmeos) mais altas do mundo!
Disseram que se fosse feito um concurso para eleger o lugar mais bonito do mundo Ko Phi Phi estaria entre as finalistas. Acreditem, isso não é exagero. Ko Phi Phi é uma ilha pequenina, que fica pertinho de Phuket que, por sua vez, é a maior ilha da Tailândia.
Fizemos um passeio num barco de alta velocidade pela região. Tá, dessa vez eu confesso que meu estômago não aceitou muito bem o balanço do barco... Mas vamos falar das partes boas!
Começamos parando na praia de Maya Bay, um lugar verdadeiramente paradisíaco! Pelas fotos da pra ter uma pequena noção. Este lugar foi um dos mais atingidos pelo Tsunami de 2004. Hoje existem placas pela praia avisando os banhistas para que, em caso de terremoto, procurem lugares altos para se abrigar de um possível tsunami.
Depois fomos dar uma espiada na Praia dos Macacos. O nome é auto-explicativo, hehehe... Olha eles aí vindo buscar uma comidinha!
Dali, fomos dar um mergulho na Praia Loh Samah Bay. A água é limpa demais, cristalina! E os peixes parecem não se importar com a presença das pessoas. Aliás, eles gostam muito, já que a gente joga fatias de pão na água e eles fazem a festa!
Finalmente, depois do almoço, fomos até a Praia Khai Nok. Lá foi um banquete pros peixinhos! E tinham tantos! Era impressionante como eles ficam na nossa volta. E parece que eles enxergam que temos pão na mão e daí mesmo é que eles não vão embora, eles ficam até nos seguindo quando a gente se afasta, hehehe... O chato é quando eles se enganam e ficam dando mordiscadinhas nas nossas pernas e bunda!
Esta deve ter sido a última praia desta viagem. Daqui pra frente vamos dar uma olhada em algumas grandes cidades, antes de nos dirigirmos para a última etapa, na Índia e no Nepal. Em breve!
O Laos é um país ao norte da Tailândia, sem litoral, onde não sabíamos bem o que iríamos encontrar. Voamos de Hanói, no Vietnã, até Luang Prabang, afinal soubemos que fazer este percurso por terra era algo bem complicado: uma viagem de umas 36 horas de ônibus por estradas ruins no meio de florestas e montanhas, e a fronteira, por ser em uma região inóspita e de difícil acesso, muitas vezes se encontra fechada por dias. Assim, voamos.
Luang Prabang é uma cidadezinha bem pequena, a qual até cerca de 10 anos atrás o único meio de acesso era pelo rio, não havia estradas ligando esta cidade a lugar algum. Lá fica um importante monastério budista e a cidade funciona bastante em função disto. Lemos em algum lugar e passamos a observar para constatar que nesta cidade não vemos idosos. E por quê? As condições de vida aqui são tão precárias que as pessoas simplesmente não chegam à terceira idade. A regra aqui é: Se você adoece, você morre.
Em Luang Prabang fomos conhecer umas cachoeiras. O lugar é lindíssimo. Levamos mais de uma hora de tuk-tuk (uma carroça puxada por uma moto) para chegar até o local. E depois ainda tivemos que pegar um barquinho para conseguir finalmente chegar na melhor cachoeira.
A água era tão tão tão gelada que foram poucos os que se aventuraram a dar um mergulho, mas nós não poderíamos perder a oportunidade: o Filipe, eu e o Dumbo!
Sem palavras pra descrever a experiência de montar em um elefante, e ainda mais tomar banho de cachoeira com ele! O Dumbo era muito bonzinho e se comportou bem direitinho enquanto a gente tava com ele, hehe... Olha uma foto aqui mais de pertinho!
Depois de Luang Prabang, pegamos um bus durante 12 horas até a capital, mais ao sul, Vientiane. A viagem foi espetacular! As paisagens eram de tirar o fôlego! Até um arco-íris apareceu!
Passamos uma noite apenas em Vientiane e já pegamos um trem de volta para Tailândia: aguardem!
Quando se fala em Vietnã a primeira coisa que vem em mente é a guerra. Poucos sabem que o país vai muito além dos horrores vistos nas décadas de 60 e 70 e que ele tem a oferecer passeios super gostosos, por vilarejos em meio à floresta, praias lindíssimas, belezas naturais de deixar qualquer um de queixo caído!
Entramos no país por terra, vindo do Camboja e chegamos em Saigon, ou, Ho Chi Minh City. Aqui fica o Museu da Guerra do Vietnã. A palavra que melhor descreve o lugar é: chocante. Chocante demais ver as atrocidades que foram cometidas durante a guerra e os resultados que são visíveis até hoje, especialmente devido ao uso de armas químicas que deixaram milhares de seqüelas na população, na terra e na água do país.
De lá fomos fazer um passeio de um dia pelo Delta do Rio Mekong. Foi muito legal ver mais de perto o interior do país, paisagens que a gente vê nos inúmeros filmes sobre a guerra.
Seguindo em direção ao norte do país, paramos em uma cidade litorânea chamada Nha Trang. Fizemos um passeio de um dia todo por umas ilhas. Visitamos um aquário, tomamos banho de mar, descansamos, fizemos snorkling, e, tomamos um torrão do sol que nos deixou três dias sem poder encostar em nada! Hehehe...
Dando continuidade à viagem em direção norte, paramos desta vez na cidade de Hué. Desta vez fomos conhecer a cidade imperial e a tumba do Imperador Khai.
Para encerrar os trabalhos no Vietnã, fomos conhecer Hanói, que nos serviu de base também para irmos até a Baía de Halong, ver as formações rochosas dentro do mar. Lá aproveitamos para andar de caiaque e visitar cavernas, lindíssimo!
Fica aí então uma pequena amostra do que o Vietnã é de verdade e um pouco do que o país tem para oferecer aos viajantes! Mas pra quem quiser visitar, a hora é agora, antes que o lugar seja tomado pelos turistas e vire mais uma Disneylândia!
